AVISO: Essa é uma continuação da análise de The Melancholy of Haruhi Suzumiya. Se ainda não leu a primeira parte, clique aqui. E novamente, spoilers à frente.
"Parecer", "ter a impressão de algo"... Essa é uma palavra que usei constantemente na análise anterior. Será que meu desprazer estava me fazendo enxergar até os momentos relevantes com olhares tendenciosos? Será que algumas de minhas impressões estavam erradas ou precipitadas? Essas perguntas seriam respondidas poucos dias depois de terminar a segunda temporada, quando eu estava revoltado com a decepção que Haruhi veio a ser...
Em 2010 foi lançado The Disappearance of Haruhi Suzumiya, um longa-metragem de 2 horas e 41 minutos, o segundo maior filme animado da história. Coloque-se na minha situação: você vê que ainda falta assistir a um filme com quase TRÊS HORAS de duração de uma obra que quase chegou a odiar... É praticamente impossível você não ficar de saco cheio, certo?
Errado. Extraordinariamente errado. Eu tinha lido comentários que diziam que o filme era superior à série e como essa era apenas um aquecimento para o longa, mas não imaginei que fosse num nível tão assombroso. Esse filme é algo tão grandioso e fantástico que conseguiu mudar minha visão sobre a obra de Haruhi como um todo.
Mas o que o faz ser tão incrível assim? Como um simples filme conseguiu transformar a minha opinião de algo que eu havia desprezado? Primeiro que ele tá longe de ser apenas um simples filme, tanto que o assisti duas vezes em menos de 24h. Portanto, vamos entrar nos detalhes de por quê Disappearance é uma verdadeira obra-prima.