domingo, 25 de março de 2018

Mary and the Witch's Flower


Em 2014 foi lançado o último filme do Studio Ghibli, As Memórias de Marnie. Por um longo período de tempo, muitos pensaram que essa realmente seria a produção final do estúdio, já que, logo após seu lançamento, eles anunciaram que dariam uma pausa de duração indefinida. Ao juntar isso à aposentadoria do Hayao Miyazaki, Marnie foi tido como a despedida desse antológico estúdio. Porém, em 2017, o que alguns suspeitavam se tornou realidade – Miyazaki abandonou a aposentadoria (pela enésima vez) e anunciou que faria um novo filme. O Studio Ghibli voltaria à vida.

Contudo, durante esse período que esteve dormente, muitos de seus funcionários saíram para se juntar a um estúdio recém-fundado pelo produtor de diversos filmes Ghibli, junto de Hiromasa Yonebayashi, diretor de Marnie. Ao anunciar seu primeiro longa-metragem, a intenção do Studio Ponoc era visível – se tornar o sucessor do Studio Ghibli. O filme em questão é Mary and the Witch’s Flower, adaptação do conto britânico The Little Broomstick de Mary Stewart, dirigido por Yonebayashi. Mas será que a produção conseguiu captar a essência mágica e inspiradora das produções do Studio Ghibli?

segunda-feira, 19 de março de 2018

Koe no Katachi


Em 2016, em meio ao sucesso estrondoso de Kimi no Na wa (Your Name), foi lançado um filme de anime que sorrateiramente foi ganhando o coração de todos aqueles que o assistiam. Seu nome é Koe no Katachi (A Silent Voice, em inglês). Eu venho falando dele há um tempo nas redes sociais, o elogiando, o indicando a amigos e expressando minha decepção com a falta de tato da Academia em não selecioná-lo para concorrer ao Oscar de Melhor Animação. Acontece que, na realidade, eu fiz isso sem tê-lo assistido.

O longa-metragem foi dirigido pela Naoko Yamada, moça essa que dirigiu K-ON! e que teve seu trabalho amplamente apreciado por minha pessoa neste texto aqui. O estúdio que o produziu foi a Kyoto Animation, o qual venho assistindo todos os seus trabalhos e escrevendo aqui no blog. É seguro dizer que criei uma confiança tão grande nessa diretora e nesse estúdio que eu pude falar do filme sem nem tê-lo assistido, pois tinha certeza de que seria uma obra linda, sensível e emocionante.


quinta-feira, 8 de março de 2018

Naoko Yamada, diretora, 33 anos

Hoje, 8 de março de 2018, é o Dia Internacional da Mulher. Geralmente neste dia eu compartilho alguma imagem relacionada ao Hayao Miyazaki e às personagens de seus filmes. Estes retratam mulher fortes e independentes, capazes de tomar suas próprias decisões e nunca mostradas como sinônimo de fragilidade, assim como acontece em muitas animações japonesas e ocidentais. Entretanto, esse ano decidi fazer algo diferente, uma breve homenagem a uma das mulheres mais importantes na indústria dos animes.


Estou falando da Naoko Yamada, diretora do estúdio Kyoto Animation, sobre o qual venho falando aqui no blog desde outubro do ano passado. Minha intenção não é escrever um texto longo sobre toda a trajetória dela como artista, caso contrário teríamos mais de 20 páginas de conteúdo. Não, a minha ideia com esse texto é apreciar o trabalho dessa mulher que em tão pouco tempo se tornou uma figura especial para mim.

sábado, 3 de março de 2018

Tamako Market / Tamako Love Story


K-ON! foi um dos trabalhos mais bem sucedidos da Kyoto Animation. O anime foi uma sensação no Japão e na internet, adquirindo uma plenitude de fãs no mundo todo. Com isso em mente, o estúdio decidiu produzir uma nova animação aos moldes desta, uma que as pessoas se interessariam ao ver uma imagem e pensar “olha, isso é igual a K-ON!”. Eles recrutaram a diretora, a roteirista e a designer de personagens e criaram uma história original, a primeira do estúdio. E assim nasceu Tamako Market, lançado em 2013.

OBS: Como esse anime foi altamente inspirado por K-ON!, no texto eu faço diversas comparações entre os dois. Apesar de não gostar muito dessa abordagem, foi a melhor maneira que encontrei para expor alguns pontos.