Mas enfim! Apesar de poucos eventos marcantes, eu assisti algumas obras que deixaram marcas em mim que tenho certeza que serão eternas, as quais fizeram 2018 se tornar o ano em que se iniciou uma nova fase da minha vida. Eu jurava que a quantidade de animações que assisti havia sido consideravelmente menor em relação ao ano anterior, mas agora que as listei parece que estava enganado! Uma coisa é certa: a maior parte delas é do estúdio Kyoto Animation, do qual me tornei fã em 2017. Sem mais delongas, cá está a lista daquilo que assisti, em ordem de lançamento, com filmes destacados em itálico:
[1994] Junkers Come Here
[1998] Initial D First Stage
[1999] Initial D Second Stage
[2001] Initial D Third Stage
[2001] Initial D Extra Stage
[2002] Full Metal Panic
[2003] Full Metal Panic? Fumoffu
[2004] Initial D Fourth Stage
[2005] Air
[2006] Kanon
[2007] Lucky Star
[2007] Piano no Mori
[2012] Initial D Fifth Stage
[2013] Kyoukai no Kanata
[2013] Free!
[2013] Tamako Market
[2013] Miyakawa-ke no Kuufuku
[2014] Initial D Final Stage
[2014] Free! Eternal Summer
[2014] Tamako Love Story
[2014] Amagi Brilliant Park
[2014] Shirobako
[2015] Kyoukai no Kanata Movie: I'll Be Here - Mirai-hen
[2015] Hibike! Euphonium
[2015] High☆Speed! Free! Starting Days
[2016] Mob Psycho 100
[2016] Musaigen no Phantom World
[2016] Hibike! Euphonium 2
[2016] Koe no Katachi
[2016] Nobunaga no Shinobi (1ª temporada)
[2017] Mary and the Witch's Flower
[2018] Chuunibyou demo Koi ga Shitai! Take On Me
[2018] Sora yori mo Tooi Basho
[2018] Violet Evergarden
[2018] Sakura Card Captors: Clear Card Arc
[2018] Liz to Aoi Tori
[2018] Comic Girls
[2018] Hinamatsuri
[2018] Hanebado!
[2018] Yama no Susume (3ª temporada)
[2018] Boku no Hero Academia (3ª temporada)
[2018] Seishun Buta Yarou wa Bunny Girl Senpai no Yume wo Minai
[2018] JoJo's Bizarre Adventure: Vento Aureo
Agora, aos prêmios! Comecemos com os meus cinco favoritos dentre os animes listados acima:
5º LUGAR
Shirobako (2014, P.A. Works)
Shirobako é um dos animes mais meta que existem, porque é um anime sobre produção de animes. E, rapaz, isso é representado de forma indefectível, mostrando todos os maiores e menores processos de produção, desde reuniões de criação, até storyboarding, gravação de efeitos sonoros, colorização, dublagem e muito mais, junto de todas as adversidades que acompanham esses árduos processos. É uma obra indispensável para qualquer fã de animação no geral, além de contar com diálogos inspiradores sobre carreira e futuro em cada episódio.
Análise completa em breve.
4º LUGAR
Chuunibyou demo Koi ga Shitai! Take on Me (2018, Kyoto Animation)
O primeiro anime que assisti da Kyoto Animation foi Chuunibyou demo Koi ga Shitai, então ele tem um espaço especial no meu coração. O filme Take on Me é uma das melhores conclusões já feitas a uma série, porque, além de nos divertir com a dinâmica incrível de seus personagens em uma fuga de gato e rato pelo Japão, é também o testamento definitivo do amor entre Rikka e Yuuta, o casal mais especial e único da história dos animes que transcende todas as convenções dos ordinários relacionamentos do mundo.
Confira minha análise completa aqui.
3º LUGAR
Liz to Aoi Tori (2018, Kyoto Animation)
Não bastasse já ter lançado um filme que amei de paixão em 2018, a KyoAni quis se superar e lançar outro. Liz to Aoi Tori reúne a equipe dos sonhos de Koe no Katachi, liderada pela talentosíssima Naoko Yamada, e traz uma das animações mais humanas, íntimas e pessoais já criadas, uma que traz à tona o âmago de suas personagens por meio de um trabalho delicado e estonteante de animação, direção e sound design em que cada detalhe minucioso carrega consigo uma emoção, um sentimento.
Análise completa em breve.
2º LUGAR
Sora Yori mo Tooi Basho (2018, Madhouse)
Não só o melhor anime de 2018, mas um dos melhores da década. É uma das jornadas mais envolventes e idiossincráticas que já tive o prazer de acompanhar, uma jornada de anseios e aspirações que te dá forças para alcançar os seus anseios e aspirações, que te faz evoluir junto de suas incríveis personagens. É a obra que me inspirou a investir meu tempo e dinheiro em experiências que agreguem valor à minha vida.
Confira minha análise completa aqui.
1º LUGAR
Hibike! Euphonium (2015, Kyoto Animation)
Desde que assisti a abertura e alguns trechos que me fascinaram com a animação impecável e expressiva, tinha certeza de que Hibike! Euphonium se tornaria uma das minhas animações favoritas. Foi o gatilho para eu finalmente comprar um instrumento, no caso um piano digital, algo que sempre tive vontade de fazer, mas criava barreiras que me impediam de comprar. Porém, a história de evolução, superação e puro amor por música da Kumiko e do enorme elenco carismático e bem desenvolvido dessa série me inspirou a níveis extremos e me guiou ao início de uma nova fase da minha vida.
Análise completa em breve.
MENÇÕES HONROSAS
Lucky Star (2007, Kyoto Animation)
Quando comecei a assistir Lucky Star, nunca pensei que essa viria a se tornar minha animação favorita de comédia. Diferente de muitas séries exclusivas desse gênero, essa não falhou um segundo sequer em me deixar com um sorriso enorme no rosto o tempo inteiro e em me arrancar diversas gargalhadas ao longo dos episódios. Há mais charme do que se aparenta em assistir pessoas tendo as conversas mais banais, ordinárias e comuns possíveis, especialmente quando se tem um elenco de personagens que transborda carisma, um humor que une o trivial ao aleatório e referências a tudo que você pode imaginar.
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Mob Psycho 100 (2017, Bones)
Esse é um daqueles animes que fui assistir esperando um show de cores e lutas com um bom senso de humor e acabei recebendo muito mais. Enquanto Mob Psycho 100 tem tudo isso, a dosagem é maior e mais impressionante do que imaginava, com destaque especial aos personagens bem desenvolvidos que agregam enorme valor à obra com seus problemas paralelos à nossa realidade, uma surpresa que me pegou desprevenido.
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Hinamatsuri (2018, feel.)
São poucos os animes que conseguem te fazer gargalhar pra valer e te emocionar ao ponto de arrancar algumas lágrimas. Hinamatsuri é um desses. Com seu roteiro criativo, a obra consegue divertir com as peripécias da monótona menina psíquica Hina e seu pai adotivo mafioso Nitta, e fazer críticas à situação dos moradores de rua e ao trabalho infantil no Japão, enquanto mantém um balanço formidável entre as duas abordagens distintas.
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Violet Evergarden (2018, Kyoto Animation)
Desde que foram lançados seus teasers visualmente exuberantes que encantaram a internet inteira, Violet Evergarden se tornou um dos animes mais aguardados de 2018. Felizmente, a KyoAni não desapontou e entregou uma obra rica em todos os sentidos, não apenas no visual. Apesar do rumo que o roteiro toma nos últimos episódios não me agradar, isso não invalida os demais episódios que sempre conseguiam puxar as cordas do meu coração e me emocionar, às vezes ao ponto de cair aos prantos (sim, me refiro a você, episódio 10 ;-;).
Análise completa em breve.
Koe no Katachi (2016, Kyoto Animation)
Esse é um filme que poderia facilmente ser mudo e ainda assim seria possível de absorver todos os sentimentos mostrados em tela, tamanha a sensibilidade da direção da Naoko Yamada. Mas se fosse mudo, não teríamos a delicadeza da trilha sonora de Kensuke Ushio, um trabalho que me arrepia só de ouvir as primeiras notas de qualquer composição sua. Koe no Katachi é uma obra humana que conscientiza e emociona, tanto por sua narrativa bem conduzida quanto por seu trabalho artístico fascinante.
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MENÇÕES DESONROSAS
Sakura Card Captors: Clear Card Arc (2018, Madhouse)
Se você leu meu review sobre o anime original, sabe como sou apaixonado por Sakura Card Captors. Lamentavelmente, a tão aguardada sequência lançada em 2018 se mostrou uma enorme decepção. Não há originalidade, quase todos os acontecimentos são similares aos do anime anterior (alguns até mesmo idênticos), os personagens parecem não evoluir e o ritmo com que a história caminha é massivamente lento. A impressão que fiquei foi a de uma sequência feita apenas para lucrar em cima de nostalgia.
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Hanebado! (2018, LIDENFILMS)
Curte as vilãs das novelas da Globo? Então esse anime de badminton é um prato cheio pra você, pois até a protagonista é uma vilã! Quando a obra foca de fato no esporte, é um espetáculo bonito de dinamismo e emoção, mas a maior parte do tempo se reserva às situações superdramatizadas com personagens tão vilanescas que removem todo o senso de realismo da produção.
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Initial D Fifth Stage (2012, SynergySP)
Eu ter assistido todas as temporadas de Initial D foi um tanto inusitado, pois fiquei com preguiça de séries grandes esse ano e eu sequer gosto de carros. Mas o poder do eurobeat me conquistou e me fez ir até o final. Enquanto grande parte das temporadas são legais, a quinta, intitulada Fifth Stage, é uma lástima. Foco maior em enredos de romance pifiamente trabalhados, com toques de drama dignos de novela mexicana, e um machismo exacerbado.
Confira minha análise completa aqui.
Full Metal Panic? Fumoffu (2003, Kyoto Animation)
O primeiro trabalho que a KyoAni produziu, sem nenhuma das características marcantes pelas quais o estúdio ficaria conhecido posteriormente. É um dos animes de comédia mais sem graça que já assisti, cheio de piadinhas que só consigo imaginar um pré-adolescente em fase de puberdade rindo, além de ser repleto de fanservice. Eu poderia incluir aqui a primeira temporada de Full Metal Panic também, feita pelo estúdio Gonzo, mas é tão maçante e datada que não aguentei continuar e dropei no 12º episódio.
Musaigen no Phantom World (2016, Kyoto Animation)
E por falar em fanservice, não podemos esquecer o pior trabalho definitivo da KyoAni, né? Um anime sem qualquer substância que coloca seios saltitantes acima de um enredo decente e dedos chupados acima de desenvolvimento de personagem. Nem o trabalho visual admirável do estúdio e situações fantasiosas interessantes conseguem salvar Phantom World de ser apenas uma animação para otakus punheteiros.
Confira minha análise completa aqui.
PRÊMIOS TÉCNICOS
Como adoro fazer rankings, vamos às categorias técnicas à lá Oscar, apesar de que em muitas dessas a diferença entre o primeiro e o segundo colocado é pífia, pois aprecio ambos igualmente nos quesitos em questão. As regras são as mesmas do ano passado: o mesmo anime não pode ocupar as duas colocações em uma categoria para evitar monopólios. Ainda assim isso não impediu Hibike! Euphonium de monopolizar os prêmios...
MELHOR TRILHA SONORA
// Vencedor: Hibike! Euphonium
/ Runner-up: Liz to Aoi Tori
MELHOR ARTE
// Vencedor: Hibike! Euphonium
/ Runner-up: Liz to Aoi Tori
MELHOR ROTEIRO
// Vencedor: Sora Yori mo Tooi Basho
/ Runner-up: Shirobako
MELHOR DIREÇÃO
// Vencedora: Naoko Yamada – Liz to Aoi Tori
/ Runner-up: Tatsuya Ishihara – Hibike! Euphonium
MELHOR ABERTURA
// Vencedor: Soundscape – Hibike! Euphonium 2
/ Runner-up: JOURNEY – Chuunibyou demo Koi ga Shitai! Take on Me
MELHOR ENDING
// Vencedor: Vivace – Hibike! Euphonium 2
/ Runner-up: Koko kara, Koko kara – Sora Yori mo Tooi Basho
MAIOR VALOR SENTIMENTAL
// Vencedor: Sora Yori mo Tooi Basho
/ Runner-up: Hibike! Euphonium
PERSONAGEM FAVORITO
// Vencedora: Hazuki Katou – Hibike! Euphonium
/ Runner-up: Mari Tamaki – Sora Yori mo Tooi Basho
MELHOR COMÉDIA
// Vencedor: Lucky Star
/ Runner-up: Hinamatsuri
MELHOR FILME
// Vencedor: Liz to Aoi Tori
/ Runner-up: Chuunibyou demo Koi ga Shitai! Take on Me
MAIOR DECEPÇÃO
// Vencedor: Sakura Card Captors: Clear Card Arc
/ Runner-up: Seishun Buta Yarou wa Bunny Girl Senpai no Yume wo Minai
MELHOR SÉRIE LANÇADA EM 2018
// Vencedor: Sora Yori mo Tooi Basho
/ Runner-up: Violet Evergarden
E este foi o meu ano de 2018 com desenhos animados chineses. Vale notar que escrevi 30 textos ao longo do ano, mais do que em todos os outros anos juntos! Tentarei manter esse padrão neste novo ano que se inicia.
Em 2019, estou com planos de assistir mais filmes live-action, algo que deixei de fazer de uns anos pra cá. Talvez eu expanda a minha premiação para incluir esses filmes, dependendo da quantidade que eu assistir. Veremos... Enfim, desejo a todos um ótimo ano cheio de conquistas! o/
-por Vinicius "vini64" Pires
Se quiser conferir todos os textos que escrevi em 2018, clique aqui.
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